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Requalificação trilhos Júlio Prestes/ Habitação Social

 

Para isso, foi proposto que duas vias de trem fossem enterradas, desde o início da favela do moinho, sob o viaduto Eng. Orlando Murgel, até o final de nossa área, ao lado do Viaduto Gen. Couto Magalhães, por onde o trem passa por baixo logo após sair do túnel (local onde atualmente ele já passa).

 

Foi proposto também, com a intenção de aumentar o fluxo e levar novos públicos para o local, uma nova via que acompanha toda a face voltada para o lado comercial (José Paulino). Iniciando à esquerda, logo ao passar pelo Viaduto Gen. Couto Magalhães, a via se estende por toda a face do projeto, se conectando, no final, com R. Anhaia, perpendicular à R. Silva Pinto. Toda sua extensão conta com lojas comerciais e serviços, além de entradas para os estacionamentos propostos.

Aproveitando o desnível que vai do nível 00 até 7,5m (no encontro da R. Ribeiro de Lima com a Cesare Lombroso) e depois 4,5m (na R. Silva Pinto), foram propostas lojas e estacionamentos com um ou dois níveis.

 

Também com o intuito de se criar um eixo pedestrializado, desde as habitações propostas de fronte à estação Júlio Prestes, até as áreas mais longínquas, como o boulevard proposto na proposta geral, foi alargada a R. Ribeiro de Lima até o Parque da Luz, onde a mesma já tem uma largura mais compatível com a proposta.



 

 

Localizado onde passam os trens da CPTM, e onde são estacionados os mesmos (Gare da Estação Júlio Prestes), nosso projeto buscou a não intervenção dos trilhos em nossa área.

 

 

A quadra e os lotes retirados da mesma foram escolhidos devido à precariedade das edificações e ao uso inapropriado do local (atualmente a R. Helvétia, principalmente neste ponto, recebe usuários de droga em todos os períodos).

A proposta apresenta como premissa a requalificação da área através do aumento de fluxos, uso misto e adensamento das quadras. Para criar um uso constante e dar vida ao espaço, comércios foram localizados no térreo faceando todas as vias do entorno como também no interior do lote, buscando um fluxo mais intenso de pedestres além dos que apenas cruzam por ela.

 

Os edifícios habitacionais, que variam no número de pavimentos (7, 9 e 11 andares) e comprimento e contam com apartamentos de 50m² e 30m², podendo abrigar até 860 habitantes no total, o que resulta num índice de 682 hab/ha, considerando a área toda da quadra com 1,26ha.

 



 

 

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